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De Belém, na nova pizzaria familiar de 500 lugares, a Alfama, numa tasca moderna que nasceu num antigo talho, com um desvio até ao novo restaurante de Miguel Laffan, em Paço de Arcos, damos-lhe sete novas razões para ir comer fora em Lisboa.
Com 500 lugares divididos entre a esplanada e o espaço interior, a ZeroZero de Belém é talvez a maior pizzaria de Lisboa. Dez anos depois de inaugurar o primeiro espaço no Príncipe Real, e já com uma pizzaria perto do rio, no Parque das Nações, a marca expandiu o seu negócio em abril com um novo restaurante no histórico edifício Espelho d’Água, construído em 1940 para ser a cafetaria da Exposição do Mundo Português, mesmo ao lado do Padrão dos Descobrimentos.
A carta inclui saladas, pastas e pizzas em forno de lenha e é igual à dos outros espaços, à exceção de uma ou outra novidade, como a massa pappardelle recheada com ricota e trufa (19 euros) ou o linguini negro com frutos do mar (21,5 euros).
O restaurante tem uma loja/charcutaria para levar produtos italianos para casa – ou massa fresca, como o pappardelle do novo prato – e uma gelataria independente na esplanada. Uma dica: não deixe de visitar a casa de banho, provavelmente o WC com melhor vista da cidade.
ZeroZero Belém. Edifício Espelho d’Água, Avenida Brasília, Belém, Lisboa. Todos os dias 12h-00h. Telefone: 219 364 245.
No início do ano, Miguel Laffan abria o Intemporal em Paço de Arcos, um restaurante com 14 lugares (e mais quatro ao balcão) na antiga Casa do Fiscal, um pequeno edifício do século passado onde antes era cobrado o imposto sobre o peixe em Oeiras.
Em frente ao mar e ao clássico repuxo marítimo de Paço de Arcos, o restaurante tem um menu de degustação de 12 momentos para ser saboreado com tempo.
No menu de Verão, o chef de Cascais fez questão de transformar as suas memórias das férias em pratos. Nas entradas, chega uma homenagem aos Santos Populares num snack de sardinha, acompanhado com gaspacho de morango e melancia. A salada de batata com lírio, aioli e percebes é uma espécie de mergulho no Atlântico, que pode ir até ao outro lado do oceano, com uma moqueca de cherne, palmito e mandioca, influência da passagem do chef pelo Brasil.
Por fim, a N2, uma sobremesa de meloa, melão e melancia, um piscar de olho às antigas – e intermináveis – viagens até ao Algarve. “Lembram-se que ao longo da estrada nacional havia muitas bancas a vender fruta?”, pergunta o chef. “Foi essa a inspiração.”
Intemporal. Rua Vista Alegre, 2770-046, Paço de Arcos. Terça-feira a sábado, 12h30-15h e 19h30-23h. Encerra ao domingo e à segunda. Telefone: 968 432 288
Primeiro um cocktail no rooftop escondido, para onde se sobe no elevador privado mais antigo de Lisboa – quando não está avariado – e, depois, um jantar com amigos no restaurante mais cool do momento.
O antigo The Decandente, restaurante do hostel Independente, em frente ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, é desde junho o Gandaia Club, a nova aposta do grupo Paradigma, responsável por restaurantes como o Canalha (1 Sol Guia Repsol 2025) ou o Ofício (Recomendado Guia Repsol 2025).
Na cozinha, o chef David Vieira, que trabalhou com Nuno Mendes no Bairro Alto Hotel, continua a ser o protagonista, com pratos como a popular couve-coração grelhada, com caldo de amêndoas e citrinos (13 euros) ou os espargos grelhados com ovo e huancaína (11 euros). Também há um prego com molho (11 euros) e uma presa de porco preto com shitake fumado e acelga (19 euros).
Tudo para partilhar à luz de velas, no interior, ou no pátio com vista para a ação na cozinha. Atenção: a entrada para o rooftop faz-se pela porta ao lado, no número 83.
Gandaia Club. Rua de São Pedro de Alcântara, 81, Príncipe Real, Lisboa. De terça-feira a sábado, das 19h às 23h. Encerra ao domingo e segunda. Telefone: 962 109 787.
Depois do sucesso do Boubou’s, restaurante de fine dining casual no Príncipe Real (1 Sol Guia Repsol 2025), Louise Bourrat decidiu abrir com o namorado, o italiano Marco Cossu, uma nova aventura que cruza várias gastronomias.
Entre a tasca e a osteria com sotaque francês, o restaurante abriu em março no lugar do antigo Boi-Cavalo, no coração de Alfama. O nome, Gancho, é uma referência ao passado do espaço, que em tempos foi um talho.
Hoje, é uma boa desculpa para os lisboetas voltarem a Alfama fora da época da sardinha. O menu criado pela chef vencedora do Top Chef francês tem “o melhor de dois mundos”, gabam-se no Instagram.
Por exemplo, arancini de cabidela e chouriço para entrada (2,5 euros), tártaro de vaca à Brás (11 euros meia dose, 21 euros a dose) ou porco preto tonnato para dividir (12 euros meia dose, 22 euros a dose) e crème brûlée com CBD para sobremesa (7 euros). Só abre para jantares, a partir das sete da tarde.
Gancho. Rua do Vigário, 70-B, Alfama, Lisboa. De quarta-feira a sábado, das 19h às 02h. Encerra ao domingo e à segunda-feira. Telefone: 910 740 181.
Do Pergola Boutique Hotel de Cascais para o Lisboa Valverde Hotel, na Avenida da Liberdade, o Bougain, do mesmo grupo do Café de São Bento (Recomendado Guia Repsol Portugal 2025), trouxe na mala alguns dos pratos que o tornaram popular.
Por exemplo, o arroz de carabineiros e citrinos (72 euros, para duas pessoas) ou o clássico beef Wellington (66 euros, para duas pessoas), recomendados para quem tem mais tempo à mesa.
Para os executivos da zona, há um menu especial de almoço (32 euros), de segunda a sexta, que inclui uma entrada (por exemplo, o tártaro de atum picante), prato principal (como o robalo ou o bife au poivre) e sobremesa (os profiteroles não desiludem).
O conceito é o mesmo de Cascais, mas o espaço surpreende: um oásis verde no centro da cidade, bom para almoços de negócios ou para um affair mais discreto que num concerto de Coldplay.
Bougain Avenida. Avenida da Liberdade, 164, Lisboa. Todos os dias, 12h30-00h. Telefone: 912 096 167
O nome significa pastel de nata em cantonês, língua falada no sul da China, sobretudo em Hong-Kong, Macau e cidades adjacentes, e, embora seja associado a uma sobremesa, é um aperitivo para a carta servida no restaurante liderado pelo chef André Santos.
De portas abertas ao público desde o final de 2024, o Po Tat fica no Palácio do Governador, em Belém, que em tempos foi residência do antigo governador da Torre de Belém. Assume-se como um restaurante que honra o produto português, cruzando sabores que vêm do Oriente (tantos que enumeraremos mais adiante) ou do Norte de África (como é o caso da harissa que pontua a gamba da costa com burrata e alga chorão de uma das entradas que o Guia Repsol experimentou).
“Alguns dos ingredientes, os mais difíceis de encontrar, vêm do Prior Velho ou do Martim Moniz”, conta o chef satisfeito pela “oportunidade de trabalhar produtos que não costumamos ter no dia a dia”. Destaque para os cogumelos ostra, dedicadamente grelhados num yakitori (um grelhador japonês que dá um sabor fumado característico ao prato), temperados com limão, coentros e óleo de alho com furikake, uma combinação japonesa de especiarias e peixes moídos.
O robalo de mar foi-nos apresentado com um guloso puré de tupinambur, acompanhado com um dashi e óleo de salsa, enquanto a presa de porco foi servida com daikon (nabo japonês curado) e puré de maçã com molho de porco e cidra.
O local, por onde passaram anteriormente André Lança Cordeiro ou Vera Silva, foi renovado no nome mas também na decoração, a cargo da madeirense Nini Andrade Silva. Em tons de azul, com pratos e cerâmicas a pontuar paredes e recantos, o Po Tat tem vista dupla: para o jardim e piscina interior e para o imenso rio exterior. Para já está aberto apenas aos jantares, a partir das 19h30, todos os dias, e acabou de estrear a ementa de Verão.
Po Tat. Rua Bartolomeu Dias, 117, Lisboa. Terça-feira a Sábado 19h30-22h30. Telefone: 963 637 239
Por último, sugerimos um clássico renovado em plena Avenida da Liberdade, dentro do hotel Tivoli, garantindo a quem lá passa uma cozinha de excelência emoldurada por obras de arte.
A belíssima tapeçaria “Os Signos do Zodíaco”, feita pela Manufactura de Tapeçarias de Portalegre a partir de um cartão (desenho) do pintor Jean Lurçat, mantém-se, sendo a grande novidade a estante que ocupa toda uma parede, que funciona como mostruário da melhor cerâmica que se faz por cá, desde a típica alentejana às peças de ceramistas urbanos.
A curadoria é da responsabilidade de Felipa Almeida e a ideia será transformar a instalação numa montra rotativa (os artigos estão para venda, caso se sinta tentado a levar um exemplar para casa).
O design de interiores esteve a cargo da Vibbes Design, que respeita a matriz do espaço redesenhado por Pardal Monteiro nos anos 1950, dando visibilidade a um novo aquário e a uma montra com peixe fresco e marisco a receber quem entra na sala.
A carta do chef Miguel Silva conjuga clássicos, como o bife tártaro ou o crepe Suzette, ambos preparados à frente do cliente com a mestria de um malabarista, com novidades, como é o caso da lula a baixa temperatura com puré ou, nas sobremesas, o bolo de bolacha caseiro, finalizado na mesa. A Cervejaria Liberdade mantém ainda o menu executivo, com duas opções diárias, enquanto a esplanada recebe uma nova lista de snacks.
Não perca a oportunidade de visitar a garrafeira do 9.º piso, aberta em parceria com a Garrafeira Nacional, com ofertas a incidir, sobretudo, nos vinhos portugueses e franceses. “A adega aberta tem 150 referências que privilegiam os clássicos e os novos produtores, abrangendo todas as regiões do país”, explica Jorge Silva, Director de Vinhos.
Cervejaria Liberdade. Av. da Liberdade 185, Lisboa. Todos os dias 12h30 às 23h30. Telefone: 21 319 8620
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