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Um cocktail com espuma de maracujá num dos 100 melhores bares do mundo, mesmo no centro de Lisboa, ou uma Spicy Margarita num rooftop que quase passa despercebido no Miradouro de São Pedro de Alcântara. Damos-lhe oito sugestões de cocktails para brindar ao Verão.
Já foi considerado o 40.º melhor bar do mundo, mas, entretanto, desceu uns lugares. Ainda assim, o Red Frog continua na lista dos 100 melhores bares do mundo (ocupa o 94.º lugar), o único português a conseguir tal feito. O speakeasy fundado por Paulo Gomes e Emanuel Minez há dez anos foi buscar a inspiração aos bares clandestinos que surgiram nos Estados Unidos nos anos 20, durante a Lei Seca.
Escuro, fresco, com poucos lugares (é preciso reservar) e, sobretudo, com bons cocktails, é o refúgio perfeito para as noites quentes. Na carta é difícil escolher só um, mas o Last Word (17 euros), uma reinvenção do cocktail clássico com o mesmo nome à base de gin, tem um “toque tropical”, com vinagre e espuma de maracujá, explica Lara Thellier, a bartender. “Puxa muito o Verão, é muito fresco, muito cítrico.”
Red Frog. Praça da Alegria, 66-B, Avenida, Lisboa. De terça-feira a sábado, 18h-1h. Encerra ao domingo e à segunda-feira. Telefone: 215 831 120
Há mais de 20 anos, em outubro de 2004, e muito antes dos cocktails estarem na moda em Lisboa, Dave Palethorpe abria o Cinco Lounge, um bar pioneiro nesta matéria e que formou bartenders pela cidade fora. Duas décadas depois, continua a servir cocktails de forma criativa e divertida – basta ver a carta, “Toby Wan Kenobi”, inspirada no universo de Star Wars e dedicada ao cão de Dave, Toby.
Na lista, e também dedicado a uma amiga da casa, Lisa, está o Fertilizer (14 euros), um cocktail fresco e engarrafado, com licor de whisky Southern Comfort, toranja, lima e vinho branco. “O cocktail é feito em barril e depois é gaseificado e engarrafado com um sistema que temos aqui”, explica o bartender italiano David Breda. “Bem geladinho.”
Cinco Lounge. Rua Ruben A. Leitão, 17-A, Príncipe Real, Lisboa. Todos os dias, 20h-2h. Telefone: 213 424 033
Além da vista, a melhor parte do Gandaia Club, o rooftop escondido do restaurante com o mesmo nome – que em tempos se chamou The Insólito – é lá chegar, através do elevador privado mais antigo da cidade – isto, claro, quando não está avariado. Não aceitam reservas e as mesas ocupam-se por ordem de chegada, com direito a vista de postal.
Apesar da localização, os preços ainda são relativamente acessíveis para a zona da cidade, com imperiais a 2.5 euros. Os cocktails começam nos 10 euros (como o Not Port Tonic, uma versão do Porto Tónico com morango). Apesar de ter aberto há poucos meses, já há um cocktail que leva avanço na carta: a Spicy Margarita (12 euros), uma margarita com tequila, paprika, lima e chili, para apimentar a tarde.
Gandaia Club. Rua de São Pedro de Alcântara, 83, Príncipe Real, Lisboa. De terça-feira a sábado, 18h-00h. Encerra ao domingo e segunda-feira. Não aceita reservas, walk-ins por ordem de chegada
O Kikubari, bar do Kabuki, nas galerias do hotel Ritz, serve petiscos e cocktails, numa versão mais descontraída do restaurante que o acolhe. Inspirados nos clássicos, os cocktails do bar são reinventados com ingredientes japoneses, como o Red Akuma (19 euros), uma versão “mais trabalhada” da Spicy Margarita, que leva “sete especiarias do Japão”, conta Pedro Calisto, o bartender.
Além das especiarias, o cocktail – refrescante, picante e cítrico, lê-se na carta – é preparado com tequila, Dry Curação e uma infusão de yuzu e laranja sanguínea, que lhe dá cor. Por cima, leva uma folha de kinome, que quando trincamos adormece a língua. “É um género de uma anestesia”, brinca Pedro. Todos os dias, há happy hour das 17h às 19h, com a oferta de um cocktail na compra de outro.
Kikubari by Kabuki. Rua Castilho, 77-B, Marquês de Pombal, Lisboa. De terça-feira a sexta-feira, 12h30-00h, e aos sábados, 19h30-00h. Encerra ao domingo e à segunda-feira. Telefone: 935 010 535
O matcha tornou-se a bebida preferida dos influencers este ano, o que está a levar, segundo a BBC, a um aumento de 30% dos preços do chá e a esgotar os stocks mundiais. Se quer fazer parte desta febre que já levou à criação de um hashtag para as redes sociais, o #MatchaTok, nada como pedir um Matcha (15 euros) no Monkey Mash, o bar dos mesmos donos do Red Frog – e no mesmo edifício –, mas mais descontraído e tropical.
O cocktail com gin japonês, whisky japonês e licor de café é clarificado com leite e leva, por cima, “uma layer de matcha”, explica o bartender Pedro Pereira. Está há um ano na carta e, seguindo a tendência, não passa despercebido. “Fácil de beber e doce, tem matcha, tem café e é um dos mais vendidos.”
Monkey Mash. Praça da Alegria, 66-B, Avenida, Lisboa. De terça-feira a sábado, 18h-1h. Encerrado ao domingo e à segunda-feira. Telefone: 211 364 241
Nas muitas vidas do Palácio Chiado, ainda há quem se lembre dos tempos em que as salas acolhiam as aulas de desenho nu do IADE. Hoje, o espaço que foi transformado em bar e restaurante em 2016, muito popular entre os turistas que visitam o Chiado, é um bom sítio para beber um copo a qualquer hora do dia. Se aparecer entre as 15h30 e as 19h, melhor ainda. É a altura da happy hour, quando é possível escolher dois cocktails da carta e só pagar um.
Hudison Santos, o bartender cujo nome é uma homenagem ao rio Hudson, aconselha o Secret Garden (16 euros), a sua reinvenção violeta do Gin Garden, “mas com mezcal, para trazer uma parte fumada”, explica. Aproveitando a promoção, peça também o Lost in Translation, com gin, espumante, maçã e uva branca.
Palácio Chiado. Rua do Alecrim, 70, Chiado, Lisboa. Todos os dias, 12h30-00h. Telefone: 210 101 184
Se à segunda e à terça-feira o terraço do Altis Avenida só está acessível para hóspedes do hotel, no resto da semana recebe todos os curiosos que querem desfrutar uma das melhores vistas do centro da cidade. O Rossio Gastrobar tem uma carta de bebidas pensada por Flavi Andrade, a chef de bar brasileira que antes de se dedicar aos cocktails estudou Jornalismo, e por isso quer que as suas bebidas contem histórias.
Como o Cacilheiro (14 euros), com rum Matusalem Gran Reserva, ginjinha Espinheira, Carcavelos Villa Oeiras e bitter King, “o cocktail do descobrimento”, como lhe chama. Na verdade, é o pretexto perfeito para explicar aos amigos estrangeiros de visita à cidade a história de ingredientes locais como a ginjinha Espinheira, ali mesmo ao lado, ou o vinho de Carcavelos Villa Oeiras.
Rossio Gastrobar. Hotel Altis Avenida, Rua 1º de Dezembro, 118, Restauradores, Lisboa. De quarta-feira a domingo, 12h30-00h. Telefone: 21 044 0018
Gerido pelos mesmos donos do Red Frog desde maio do ano passado, o 18.68 chama-se assim porque foi este o ano de fundação do quartel de bombeiros que em tempos ocupou o espaço, “os primeiros bombeiros nacionais”, explica Bruno Castro, o bartender. O bar no Chiado faz parte do Bairro Alto Hotel, mas tem vida e entrada independentes.
As portas abrem cedo, às quatro, até porque o foco aqui são os aperitivos, como os negronis e os martinis, ideais para depois do trabalho. Os cocktails de assinatura não ficam atrás, como o Grapes + Ginger (13 euros), com tequila, bitter aperitivo italiano, sumo de limão, Porto LBV e sumo de gengibre. “Ligeiramente picante, amargo e bastante refrescante”, descreve Bruno. Tchin-tchin.
18.68. Largo Barão Quintela, 14, Chiado, Lisboa. De terça-feira a sábado, 16h-01h. Encerra ao domingo e segunda-feira. Telefone: 213 408 264
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