¿Cuáles son las webs y apps de Repsol?

Si tienes una cuenta en cualquiera de ellas, tienes una cuenta única de Repsol. Así, podrás acceder a todas con el mismo correo electrónico y contraseña.

Waylet, App de pagos

Repsol Vivit y Ýrea Cliente de Luz y Gas

Pide tu Bombona y Pide tu Gasoleo

Box Repsol

Guía Repsol

Repsol.es y Tienda Online

Ýrea profesional Mi Solred

Partilhar

Coisas para fazer no Natal em Lisboa

Coisas para fazer no Natal em Lisboa

As luzes acesas e um friozinho no ar: o que fazer no Natal em Lisboa

Atualizada: 12/12/2025

Texto: Catarina Moura

Fotografia: vários

Mercados de Natal, luzes e, claro, os docinhos da época. Há um escasso mês para aproveitar o Natal em Lisboa e o relógio está a andar.

A cidade ganha uma aura renovada e os nossos estômagos entram num ritmo frenético — não só por todos os fritos de Natal que há para comer, mas porque tudo isto passa. Daqui a um mês e pouco já ninguém vai andar particularmente bem disposto sob as decorações iluminadas da capital. Vai daí, há que aproveitar todas as coisas para fazer no Natal em Lisboa.

Há uma série de pontos para picar e por isso deixamos aqui tudo organizadinho, com horas e moradas para que ninguém se perca. Afinal, é a época de ajudar o próximo.

1. Visitar o Wonderland Lisboa

Esta é para os bravos do Natal. Nenhum Grinch aguentará, numa só tarde, uma roda gigante, uma pista de gelo, uma encadeante árvore de Natal, bancas de chocolate quente, roulotes de farturas e uma casa do pai Natal.

Tudo junto e na inclinação de cerca de dez por cento do Parque Eduardo VII, esta é para aqueles a quem luzes a mais não ferem os olhos e que não se exasperam com milhares de pessoas no mesmo espaço a comprar e a carregar milhares de sacos ao mesmo tempo.

A roda gigante é a grande atracção do Wonderland Lisboa (fotografia CML)
A roda gigante é a grande atracção do Wonderland Lisboa (fotografia CML)

A Wonderland Lisboa eleva o espírito dos mercados de Natal a uma feira de diversões, combinando carrosséis e outras formas de cansar os mais pequenos com bancas de artesanato ideais para despachar presentes. À décima edição, é já um clássico do Natal em Lisboa.

Wonderland Lisboa. Parque Eduardo VII. Seg-Qui (2-20 dez) 13.00-22.00, (23 dez-3 jan) 13.00-23.00, sex 13.00-00.00, sáb 10.00-00.00, dom (1-8 dez) 10.00-22.00, (15 dez-5 jan) 10.00-23.00. Dias 24 e 31 dez 10.00-16.00, 25 dez e 1 jan 16.00-22.00

2. Concertos das Festas de Natal em Lisboa

Provavelmente, por esta altura do mês a Mariah Carey já recebeu o seu subsídio de Natal, isto é, já tocou triliões de vezes em todo o mundo. A nossa boa ação para com a cantora pop está feita e podemos dedicar-nos sem culpa a outras músicas.

Nas igrejas, no Panteão Nacional e no Capitólio, há concertos do programa Festa de Natal até 19 de dezembro. São todos de entrada gratuita, mas limitados à lotação das salas (os bilhetes devem ser levantados 90 minutos antes do espetáculo).

A programação começa na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, sexta-feira, 12, com a música barroca italiana dos Altos do Bairro & Coro Alto. No dia seguinte, sábado, 13, é noite de Fado no Capitólio. O espetáculo chama-se “Lisboa Fado, Terra Natal” e conta com Katia Guerreiro, Cristina Branco e Hélder Moutinho e Pedro Castro na Guitarra Portuguesa e direção artística

A partir de 12 de Dezembro, as igrejas de Lisboa enchem-se de música
A partir de 12 de Dezembro, as igrejas de Lisboa enchem-se de música

No domingo seguinte, 14, ouve-se o Coro de Câmara do Instituto Gregoriano de Lisboa na Igreja do Seminário de Nossa Senhora da Conceição da Luz e fazem parte do programa alguns temas tradicionais do Natal, como Natal d’Elvas ou o alemão Tannenbaum.

Para terminar, um concerto tão religioso como andadeiro: o Saint Dominic’s Gospel Choir é, em si, um clássico de Natal e, em 2025, entra no Panteão Nacional para um espetáculo no dia 19 de dezembro.

3. Ver as luzes de Natal em Lisboa

O clássico programa não só dos lisboetas, mas de quem vive nos arredores da cidade: pegar no carro e ir ver as luzes de Natal em Lisboa. Esqueça o carro e apanhe o metro porque vamos direitos à Baixa antiga da cidade e o melhor é andar a pé.

Os locais-estrela das decorações continuam a ser o Terreiro do Paço, com a sua árvore gigante, a Rua Augusta e a Rua do Carmo, a Rua Garret (especialmente bonita se observada do Chiado para os Armazéns) e a Praça Luís de Camões (onde, este ano, pode entrar num castelo com mais assoalhadas que muitas casas do Bairro Alto, mesmo ao lado).

O Terreiro do Paço e o Chiado, são dois pontos altos das iluminações de Natal da capital
O Terreiro do Paço e o Chiado, são dois pontos altos das iluminações de Natal da capital

A Avenida da Liberdade continua a ser, por esta altura, um ícone de elegância e vale a pena apanhar um autocarro para subi-la a olhar pela janela (nem é preciso dizer: esqueça as horas de ponta). De resto, todas as grandes avenidas da cidade ou praças têm a sua iluminação, numa competição pela mais bela, sempre sem vencedora unânime.

4. Comer uma fatia de bolo-rei na Confeitaria Nacional

Eleger o melhor bolo-rei é subjetivo, mas encontrar o mais antigo não tem discussão: está na Confeitaria Nacional. É uma das mais antigas pastelarias do país, fundada em 1829, e reclama a autoria do primeiro bolo rei do país, em 1875.

Terá sido uma ideia de Baltasar Rodrigues Castanheiro Júnior, filho do fundador, inspirada no francês gâteau des rois. O pasteleiro da casa adaptou a receita e a Confeitaria Nacional garante que mantém a fórmula desses primeiros bolos inalterada.

A Confeitaria Nacional reclama a autoria do primeiro bolo-rei do país, em 1875 (fotografia Marisa Cardoso)
A Confeitaria Nacional reclama a autoria do primeiro bolo-rei do país, em 1875 (fotografia Marisa Cardoso)

Não é preciso levar para casa uma destas roscas inteiras para provar um dos melhores bolos-rei do país (ou não fosse a Nacional um Solete Guia Repsol). Aqui serve-se o bolo-rei à fatia num cenário requintado e anacrónico que parece saído de um daqueles filmes de Natal irrealistas. Por uma tarde, pode sentar-se noutro tempo e imaginar que lá fora está a nevar.

Confeitaria Nacional. Praça da Figueira, 18B, Lisboa. Todos os dias das 08.00 às 20.00.

5. Lanche no Convento dos Cardaes

O Convento dos Cardaes é um oásis na azáfama natalícia que percorre a Baixa e os bairros mais turísticos de Lisboa. Até 14 de dezembro tem um programa único e familiar: um Chá de Natal Solidário. O claustro do convento abre-se para receber grupos de amigos e famílias, beber chá, comer scones e bolinhos caseiros.

O lanche custa 15 euros e reverte para a Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, que opera neste convento, especificamente para o restauro de um dos seus espaços.

Chá e concertos na igreja, é a proposta natalícia do Convento dos Cardaes
Chá e concertos na igreja, é a proposta natalícia do Convento dos Cardaes

Além do chá, ainda há uma programação de concertos na igreja, visitas guiadas ao edifício, um mercado de livros e loiças usados e, para terminar, uma passagem pelas prateleiras da loja do convento. É lá que estão as compotas, geleias, chutneys, pickles e outros condimentos feitos por esta associação. É uma tarde natalícia saída do baú da avó.

Convento dos Cardaes. R. Áurea, 258, Lisboa. Fins de semana até 14 de dezembro das 15.30 às 18.30. Reservas em natal@conventodoscardaes.com . Loja aberta de quarta a segunda, ​​das 10.00 às 17.00

6. Revisitar a nossa árvore de Natal mais querida: António Variações, no MUDE

Houve um tempo (ainda o vivemos?) em que “árvore de Natal” podia ser a descrição de uma pessoa — alguém extravagante, excessivo, que se veste de forma inesperada e espampanante. Resumindo, alguém brilhante. Quantas avós deste país não descreveram António Variações como árvore de Natal quando o viram pela primeira vez na RTP?

Pode ser que o tenham dito com uma certa maldade, mas hoje apropriamo-nos dessa expressão para tratar António Variações com o carinho com que montamos a árvore para trazer uma alegria vibrante à nossa sala.

O inigualável António Variações, fotografado pela amiga Teresa Couto Pinto, para ver no MUDE
O inigualável António Variações, fotografado pela amiga Teresa Couto Pinto, para ver no MUDE

No MUDE — Museu do Design acaba de inaugurar a exposição Meu Nome António, com fotografias de Teresa Couto Pinto, amiga do artista, e objetos pessoais de António Variações — entre eles algumas roupas icónicas e exuberantes. É uma pequena mostra que aviva um ícone da cultura pop e, cheio da sua aura criativa e humana, pode seguir até à árvore de Natal do Terreiro do Paço para confirmar como não é nada ao pé deste homem.

MUDE — Museu do Design. R. Augusta, 24, Lisboa. De terça a domingo das 10.00 às 18.00.

7. Provar um gelado de bolo-rei na Brera

Juntamos neste mesmo ponto duas conceções comuns, mas indecentes do campo gastronómico: que os gelados não se comem no inverno e que fruta cristalizada é um conceito do passado. Sobre a primeira: nesta estação, o gelado pode realmente saborear-se, não tem de comer-se em dois segundos sob ameaça do degelo. Sobre o segundo: mordam a língua, que ainda vamos todos assistir a um auge das frutas cristalizadas só comparável ao do abacate.

O melhor de dois mundos: gelado e bolo-rei
O melhor de dois mundos: gelado e bolo-rei

A geladaria Brera, na Rua do Ouro, na Baixa de Lisboa, juntou estes dois ícones e criou um gelado de bolo-rei para a quadra. Esta casa com um Solete Guia Repsol é especialista em criar gelados de grande qualidade a partir de receitas de doçaria e pastelaria — têm um sabor de pastel de nata, outro de papo de anjo e pudim abade de Priscos. Todos podem ser servidos num dos melhores cones da cidade e provam que não há estação para coisas destas.

Brera. R. Áurea, 258, Lisboa. Todos os dias das 12.00 às 22.00.