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Chefs premiados, gelados artesanais com sabor a perfume, uma bola de Berlim de polvo e um bar secreto para ver o pôr-do-sol. Damos-lhe oito sugestões para aproveitar a Comporta e Melides.
A Cavalariça (um Sol nos prémios do Guia Repsol 2025) tornou-se um dos restaurantes mais falados da Comporta desde que abriu, em 2017, numa antiga cavalariça recuperada, com mesas com bancos corridos no lugar das boxes dos cavalos. Entretanto, ganhou mais uma sucursal em Évora, mas a localização original continua a valer a viagem.
O chef João Carlos Mónica, natural de Santo André, aposta na “continuidade” do trabalho do chef Bruno Caseiro, que, entretanto, já deixou a casa, “fazendo diferente, mas respeitando a tradição e o produto local”, afirma.
Os croquetes de cachaço de porco alentejano (9 euros) ou o frango do campo assado (39 euros) são os mais populares e mantêm-se “no menu desde sempre”. A cada estação, surgem novas surpresas, como o aguachile de dourada (19 euros) ou o ajo blanco com alho francês braseado e figos (22 euros), as novidades do verão.
Cavalariça Comporta. Rua do Secador, 9, Comporta. Segunda-feira, 13h-15h e 17h-22h30; de terça-feira a domingo 13h-15h e 19h-22h30. Telefone: 930 451 879
Dizem que a Comporta se pode transformar na nova Ibiza e são capazes de ter razão. Pelo menos a julgar pelos novos restaurantes e bares que vão aparecendo por lá. Veja-se o caso do chef catalão David Reartes, que no final do ano passado vendeu o seu ReArt – um Sol no Guia Repsol 2023 de Espanha –, em Ibiza, e este Verão está na cozinha do Caché, na Praia do Pego, numa parceria com a Quinta da Comporta.
O espaço do restaurante, onde em anos anteriores funcionou o Praia na Comporta, do grupo Praia no Parque, foi decorado por Philippe Starck como se fosse um chalé na neve, com direito a limpa-neves à porta.
Reartes dá-lhe agora nova alma com uma versão de praia do seu Caché de Paris – mais focado no peixe e nos crus – e acrescenta-lhe “outra parte de tapas espanholas e outra de cozinha italiana”, explica. A “mistura”, como lhe chama, resulta numa carta onde convivem pratos como as anchovas curadas 24 meses com pão com tomate (16 euros), o sashimi de dourada real (65 euros) e o paccheri de lavagante (72€).
Caché Comporta. Alameda da Praia do Pego, Comporta. Todos os dias, 13h-15h e 19h-00h. Telefone: 933 096 490
Gonçalo Diniz e Pedro Machado construíram uma casa na Comporta e aperceberam-se de que faltava uma boa gelataria. Decidiram tratar do problema e rumaram à Universidade do Gelado, em Bolonha, para depois montar negócio. Há sete anos, começaram a vender gelados em dois triciclos ambulantes.
“Fazíamos os gelados à noite e durante o dia estávamos na Comporta e no Carvalhal a vendê-los”, conta Pedro. O negócio foi crescendo e em 2020 abriram uma esplanada/laboratório na aldeia do Possanco, a poucos minutos do centro da Comporta. “Apesar de ser fora do caminho, as pessoas começaram a visitar-nos”, continua.
No Gulato têm mais de 200 receitas de gelados e trabalham com fruta de produtores locais – por exemplo, framboesas de uma produtora de Palmela. Por encomenda, fazem também edições especiais para hotéis e restaurantes da zona e clientes privados.
Este verão, a grande novidade foram os três sabores de gelado em parceria com a brasileira Granado, a recriar perfumes emblemáticos da marca. Um deles, o Bossa, com coco e maracujá, tornou-se um dos bestsellers. Preços a partir de 3.70 euros/bola.
Gulato Lab. Lote 135, Aldeia do Possanco, Comporta. Todos os dias, 11h-20h. Telefone: 265 490 112.0
Natural de Coimbra, a cozinha alentejana “não era a praia” de Afonso Carvalho, confessa o chef responsável pelo Ora, o restaurante do hotel Spatia Comporta. Há dois anos, quando chegou à Comporta, teve de estudar a essência e os produtos da cozinha tradicional alentejana para lhes dar “uma nova roupagem”, conta.
A carta do restaurante (que também está aberto a não-hóspedes do hotel ao almoço e ao jantar) é o resultado disso, com cozinha de autor que surpreende desde as entradas – pastéis de cação com ameijoas à Bulhão Pato (16 euros) ou Bola de Berlim de polvo (16 euros) – à sobremesa, os Sabores da Comporta (16 euros), um gelado de cogumelos, caramelo de pinheiro e pó de algas.
A popular Bola de Berlim, apesar de não ser tradicional do Alentejo, faz parte da cultura portuguesa, diz o chef, daí que faça parte do menu. “E aqui estamos perto das praias, por isso decidi pegar no conceito e fazer uma versão salgada, com polvo e pó de algas por cima.”
Ora Land & Sea. Spatia Comporta, N261, Estrada das Bicas, Bicas, Grândola. Todos os dias, 13h-22h. Telefone: 269 249 486
Dentro do Sublime, na Comporta, as experiências gastronómicas são para todos os gostos – embora não sejam para todas as carteiras. Além do restaurante principal do resort de luxo, o Sem Porta, há várias razões para uma visita gastronómica com mesa marcada. A começar pelo Canalha, o restaurante pop-up de João Rodrigues por estas bandas, que começou no verão passado e este ano repete a dose até final de outubro.
“Muitos dos nossos clientes que saem de Lisboa passam férias aqui e achámos que seria engraçado esta coisa de casa de verão”, conta o chef que deverá continuar este “desafio”, pelo menos, até 2026, a trabalhar com fornecedores de peixe local, produtos da zona e um “enfoque especial no arroz”.
Para uma experiência de jantar diferente, o Food Circle, limitado a 14 pessoas por noite (160 euros), é imperdível. O conceito, que começou com Ljubomir Stanisic em 2017, é o de cozinha de fogo, aqui com o chef Pedro Calhau, que conduz uma “viagem por Portugal, com passagem nas ilhas”, explica, através de pratos preparados no fogo, à frente dos clientes, com algumas surpresas pelo meio, como uma bifana.
Antes do jantar, a noite começa com um cocktail sem álcool e uma visita à horta orgânica do restaurante, para conhecer alguns dos produtos que vão fazer parte do menu.
Canalha Comporta. Sublime Comporta, EN 261, Muda. De quarta-feira a sexta-feira, 19h-23h; sábado e domingo, 12h30-15h30, 19h-23h. Encerra à segunda-feira e terça-feira. Telefone: 211 452 426
Food Circle. Sublime Comporta, EN 261, Muda. De terça-feira a sábado, 20h-23h. Encerra ao domingo e segunda-feira. Telefone: 269 449 376
No ano passado, Romeu Parreira, de 20 anos, aproveitou um terreno de família na zona de Melides para abrir um bar escondido entre as árvores e um pequeno lago. Construiu ele próprio um barril de madeira para funcionar como balcão e montou o melhor bar de Verão da zona, afastado das multidões e ideal para aproveitar o pôr-do-sol no meio do nada.
Desde então, o Suave teve algumas remodelações, entre elas uma casa-de-banho e uma cozinha maior, e passou a anunciar nas redes sociais pequenos eventos aos fins-de-semana, como as noites de fado.
Para petiscar, Romeu improvisou uma salada de polvo e tábuas de enchidos e queijos de produtores da região. Para brindar, nada como um gin Black Pig (11 euros), também das redondezas, ou um copo do vinho branco local, o Desapego (5 euros o copo, 17 a garrafa). Só funciona até outubro.
Suave. Pinheiro do Cravo, Melides. Todos os dias, 18h-23h30; sábado 17h30-22h30. Telefone: 965 012 717
Começou a 25 de Abril de 1992 como um café e agora é um dos mais respeitados restaurantes de Melides, na renovada Rua Nova. Vítor Almeida trabalhava na discoteca Big Rose, na altura muito conhecida em Melides, até ter sido convidado por Carlos Carvalho, antigo dono do espaço e guitarrista num grupo amador de fadistas, para reabrir com a mulher, Ana Raquel, o café no centro da povoação.
Aceitaram e o negócio d’O Fadista “foi sempre crescendo”, orgulha-se. De tal forma que hoje as mesas estão sempre cheias e, entre os clientes habituais, está a princesa Eugenie, do Reino Unido. A procura “disparou” verdadeiramente há “cerca de cinco anos”, diz, depois da chegada a Melides de inquilinos famosos “como o Christian Louboutin ou a Noemie Cinzano”.
Petiscos como as amêijoas e o choco frito foram os primeiros a ganhar fama e só depois começaram a fazer “pratos mais elaborados”, como as cataplanas de marisco ou as tábuas “terra e mar”.
O Fadista. Rua Nova, 13-A/B, Melides. De terça-feira a sábado, 12h-15h e 19h30-22h; domingos, 12h-15h30. Encerra à segunda-feira. Telefone: 269 907 411
Em época alta, uma noite no Vermelho, o primeiro projeto hoteleiro de Christian Louboutin, mesmo no centro de Melides, chega a custar mais de 700 euros. No entanto, não é preciso estar hospedado para espreitar o mundo do designer francês conhecido pelos sapatos de sola vermelha.
O restaurante do hotel, o Xtian, está aberto a não-hóspedes todos os dias ao almoço e ao jantar. Na esplanada, com vista para o jardim florido e para a fachada azul do hotel com detalhes inspirados no estilo manuelino, é possível beber um copo ou experimentar o menu onde não falta o gaspacho alentejano (16 euros), o arroz de Melides com choco e lingueirão (30 euros) ou o bacalhau Pil Pil (33 euros). Lá dentro, a sala está decorada com a coleção pessoal de Louboutin de cartazes de filmes de Bollywood.
No bar, também acessível a todos, o balcão com uma instalação da ourivesaria sevilhana Villareal, conhecida por criar os objetos cinzelados das procissões da Semana Santa, rouba todas as atenções.
Xtian. Vermelho, Rua Dr. Evaristo Sousa Gago, 2, Melides. Todos os dias, 12h-15h30, 19h-22h30. Telefone: 915 280 511
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