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Quantas vezes dissemos, “queria tanto aprender a fazer…” e nos ficamos apenas pelas palavras? Pois bem, não há melhor altura para fazer balanços e pôr em marcha projetos antigos do que do que o ano novo. Sabemos que nem sempre é fácil dar o primeiro passo e por isso queremos ajudar. Listámos uma série de oficinas e workshops, das artes manuais ao autocuidado, para dar um pequeno empurrão. É só escolher e ir no embalo.
Em Lisboa, é sempre sábio consultar as ofertas da Retrosaria Rosa Pomar e da FICA. Na Retrosaria Rosa Pomar, dedicada em especial ao tricot e a todas as manualidades que envolvam lã, há um catálogo vasto de ofertas que podem ser consultadas online.
A 24 de janeiro, por exemplo, há uma oficina de ponto brioche a duas cores (€55), a 7 de fevereiro uma iniciação à costura (a partir de €60) e no final do mês uma iniciação ao Arraiolos (28 fev., €70). Outros ofícios, como a cestaria ou a vassourinha de esparto, também param por aqui.
Já na FICA, as propostas para o início do ano passam por um workshop de pintura de azulejos (17 jan., €55), de monotipia serigrafia, uma técnica que combina a pintura manual com o acabamento gráfico da serigrafia (24 jan., €65) ou um workshop de tinturaria natural (14 fev., €60). Tal como a Retrosaria, existem muitas ofertas e o perigo de esgotarem rapidamente é real.
Para trabalhos de maior porte, a Fábrica Moderna é a solução. Em janeiro, este complexo de Marvila, terá um workshop de serralharia (17 jan., €54) e outro de soldadura (31 jan. €89), mas nas propostas costumam constar artes tão diversas como joalharia, tecelagem e upcycling a partir de cacos de loiça.
Se procura outro tipo de formações, consulte os cursos da Ar.Co – Centro de Arte & Comunicação Visual. Desenho, escultura, cinema, ilustração ou fotografia são algumas das artes lecionadas e, apesar desta ser uma escola profissional, para muitos destes cursos não precisas de ter conhecimentos prévios sobre a matéria.
Por falar em fotografia, no espaço da Narrativa decorrem várias masterclasses entre janeiro (10, 17, 24, 31) e fevereiro (1, 7 e 8) com fotógrafos de renome.
Dando um pulinho à Lousã, encontramos a Escola de Artes e Ofícios da aldeia de xisto da Cerdeira. Este é o lugar certo para quem quer aprender técnicas ligadas à cerâmica, cestaria e madeira e, em simultâneo, estar em contacto com a natureza. A escola desdobara-se em diferentes formações, desde a construção de fornos rudimentares (23 a 25 jan.), de iniciação à cerâmica (12 a 18 jan.) ou spooncarving, a arte de esculpir colheres de madeira à mão (21 e 22 fev.).
Os programas incluem a estadia na aldeia e refeições e os preços podem variar, em média, dos €400 aos €2000, dependendo da duração dos cursos e da técnica em questão.
A sul, em Aljezur, o Atelier Balancê dedica-se a resgatar saberes antigos algarvios, como a empreita de palma, uma técnica que consiste em entrançar tiras ripadas de folha de palmeira-anã para construir, por exemplo, vassouras, abanicos, cestos e carteiras. As formações do atelier, descritas no site, podem ser de uso quotidiano ou de expressão artística.
No Porto, a Gazeta Azulejos tem reunido esforços para catalogar os azulejos da cidade, ajudando a preservar um património ameaço. A este trabalho, acresce uma vertente didática, com a realização de workshops de pintura de azulejos. Têm a duração de duas horas e podem ser reservados online (€38).
Na área da cerâmica, a galeria Oh! Cerâmica tem uma pequena oficina onde decorrem cursos mensais, com a periodicidade de uma vez por semana. As aulas acontecem das 10h30 às 12h30 ou das 18h às 20h, com exceção às quartas-feiras (11h às 13h) e aos fins-de-semana, em que a oficina está fechada. Pergunte pelas condições de participação por e-mail (ceramica@ogaleria.com).
Já na Alquimia-Lab, no Campo Alegre, o foco é a joalharia. Encontrará aqui workshops de filigrana, modelação de ceras e técnicas básicas e avançadas de joalharia a partir de €100. Um pouco mais a norte, em Vila do Conde, sugerimos que visite o Museu das Rendas de Bilros e fale com as rendeiras que lá trabalham, sempre prestáveis em explicar a sua arte. Se se sentir inspirado(a), há uma escola no piso de cima com cursos para adultos e crianças.
Se já anda há muito tempo com a ideia de explorar o potencial das algas na alimentação, então espreite a Rota das Algas. Joana Duarte, chef de cozinha e licenciada em Biologia Marinha e Biotecnologia, é a mentora deste projeto onde consciência ambiental e alimentar andam de mãos dadas. Desta aliança, nasceram percursos pedestres guiados à beira-mar e “kitchen sessions,” nas quais são ensinadas técnicas de limpeza, conservação e confeção de algas. As sessões têm, no máximo, seis participantes e os preços são sob consulta.
O foraging – prática ancestral de procura e recolha de alimentos selvagens, com respeito pelo ecossistema e pelos ciclos da natureza e que muitos portugueses conhecem como chinchada – é, por sua vez, o cerne das atividades da Quinta Kismet, em Azenhas do Mar, Sintra.
Na proposta Wild Food & Foraging Dining Experience os participantes são convidados a passar um dia na quinta e a aprender o foraging. O ponto alto da experiência é uma refeição de três momentos (a partir de €95,55). A próxima sessão está agendada para dia 20 de março.
Para os amantes de vinho, nada como visitar o site da Portugal by Wine, que reúne workshops por todo o país. Se os vinhos não lhe dizem nada, mas o chá e os rituais a si associados forem a sua praia, então espreite o curso teórico e prático que a Fundação Oriente tem agendado para dia 31 de janeiro (€45).
Entre as várias escolas e quintas espalhadas pelo país com cursos de gastronomia, destacamos a A-Z-COOK, em Azeitão, cujos programas abordam várias cozinhas do mundo, das tradicionais portuguesas à japonesa, brasileira ou mexicana; o espaço Workshops Pop-Up, no Porto, que terá em janeiro, entre outras, oficinas de dumplings, arrozes mediterrâneos e de sushi; ou a Quinta do Arneiro, em Mafra, numa vertente mais direcionada para a cozinha saudável.
O novo ano é uma boa altura para adotar hábitos mais conscientes. Por que não reduzir a pegada ambiental nas rotinas quotidianas? A norte, entre Espinho e Póvoa de Varzim, a LIPOR promove formações de compostagem caseira. Lisboa tem uma iniciativa semelhante através da Lisboa a compostar. Todas as informações podem ser consultadas nos respetivos sites.
Passando de casa para o campo, há técnicas que não só diminuem a dependência de químicos, como ajudam o bom desenvolvimento das plantas, com explica a Quinta Pedagógica da Caria, em Torres Vedras. Os cursos básicos e avançados de poda (3 e 17 de jan.) e de introdução à fruticultura biológica (7 fev.) são bons pontos de partida para quem gosta de agricultura.
Aproveite também a viragem do ano para cuidar de si. Espreite os seminários e cursos do Instituto Português de Naturologia, a maior Escola de Medicina Natural do País, no Porto, e aprenda sobre plantas terapêuticas, acupuntura ou nutrição.
Na Fundação Oriente, em Lisboa, decorre entre fevereiro e março um curso de mindfulness, ideal para gerir a ansiedade, melhorar a saúde mental e adotar comportamentos mais saudáveis.
Noutro registo, a Casa das Máscaras, em Lisboa, desenvolve algumas atividades no campo da saúde íntima, como por exemplo o workshop de pompoarismo. Pompoar, a arte de controlar os movimentos dos músculos vaginais, não só traz benefícios à saúde, como estimula a vida sexual da mulher e do casal.
E por falar em casal, por que não aprender técnicas de massagem a dois com o grupo Float In SPA? As aulas de massagem para casal custam €120 e têm a duração de duas horas e as marcações são feitas no site do grupo.
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